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domingo, 25 de agosto de 2013

Aflição e Tranqüilidade - Mateus, 5:4.



Aflição e Tranqüilidade
Bem-aventurados os que choram... (Mateus, 5:4.)



"Bem-aventurados os que choram" - disse-nos o Senhor -, contudo, é importante lembrar que, se existe aflição gerando tranqüilidade, há muita tranqüilidade gerando aflição.

No liminar do berço pede a alma dificuldades e chagas, amargores e cicatrizes, entretanto, recapitulando de novos as próprias experiências no plano físico, torna à concha obscura do egoísmo e da vaidade, enquistando-se na mentira e na delinqüência.


Aprendiz recusando a lição ou doente abominando o remédio, em quase todas as circunstâncias, o homem persegue a fuga que lhe adiará indefinidamente as realizações planejadas.

É por isso que na escola da luta vulgar vemos tantas criaturas em trincheiras de ouro, cavando abismos de insânia e flagelação, nos quais se desempenham, além do campo material, e tantas inteligências primorosas engodadas na auréola fugaz do poder humano, erguendo para si próprias masmorras de pranto e envilecimento, que as esperam, inflexíveis, transposto o limite traçado na morte.

E é por essa razão que vemos tantos lares, fugindo à bênção do trabalho e do sacrifício, à feição de oásis sedutores de imaginária alegria para se converterem amanhã em cubículos de desespero e desilusão, aprisionando os descuidados companheiros que os povoam em teias de loucura e desequilíbrio, na Vida Espiritual.

Valoriza a aflição de hoje, aprendendo com ela a crescer para o bem, que nos burila para a união com Deus, porque o Mestre que te propões a escutar e seguir, ao invés de facilidades no imediatismo da terra, preferiu, para ensinar-nos a verdadeira ascensão, a humildade da Manjedoura, o imposto constante do serviço aos necessitados, a incompreensão dos contemporâneos, a indiferença dos corações mais queridos e o supremo testemunho do amor em plena cruz da morte.

Livro Ceifa de Luz de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. Cap. 27.

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