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segunda-feira, 18 de abril de 2016

O LIVRO DOS ESPÍRITOS – 159 ANOS



O LIVRO DOS ESPÍRITOS – 159 ANOS



Há exatos 159 anos, era publicada a primeira das cinco obras básicas do Espiritismo.  O “Livro dos Espíritos”. Por Hippolyte Léon Denizard Rivail, que possuía o pseudônimo de Allan Kardec, influente pedagogo, autor e tradutor que se dedicou ao estudo de fenômenos espirituais na França, durante o século XIX.



A obra em questão repercutiu em sua época, seu lançamento ocorreu de forma dividida, a primeira edição era formatada em três partes, “Doutrina Espírita”, “Leis Morais” e “Esperanças e Consolações”. Já a segunda, com origem em março do ano de 1860 apresentou questões feitas aos espíritos de hierarquia elevada, compromissados com o progresso terreno, dividida em duas partes “Causas Primeiras” e “Mundo Espiritual”.



Apresenta perguntas, respostas e comentários de forma simples, didática e acessível. Reúne a essência dos ensinamentos da doutrina espírita. É instrumento de constante estudo, seja por pesquisadores, espíritas, simpatizantes, curiosos ou aquele que procura respostas para as inúmeras dúvidas da existência.



Fruto de críticas e reprovações, mas também de elogios e admiração, a obra se perpetuou por gerações. Com conteúdo vasto e riquíssimo, Allan Kardec elaborou um estudo filosófico, abordando temas variados, contando com a participação de diferentes médiuns, submetidos a métodos rigorosos de veracidade e comprometimento.



Essa união resultou na elaboração dos primeiros ditames da doutrina que norteava a origem, caminho e destino dos espíritos. Basicamente podemos extrair os seguintes ensinamentos: existência de Deus, a imortalidade da alma, evolução espiritual através da encarnação e a necessidade da prática do amor ao próximo.



Os métodos para a publicação envolveram diversos médiuns idôneos, o zelo do codificador em apurar a veracidade das informações repassadas, seu bom senso e também, desde o início, a sua preocupação pelo cumprimento da missão direcionada, ilustrada pela pergunta: “E se eu fracassar?”, momento em que o espírito da verdade responde: “Outro te substituíra, por que as determinações divinas não podem depender de um homem”.



Incontestável o fato de que o “Livro dos Espíritos” constitui-se no elo da fé para com a razão. Capaz de ser confrontado em qualquer época, mantem-se inabalável e coerente frente a diversos questionamentos.



Neste sentido, apreciando o conjunto, temo o fato de que não devemos deixar de apreciar riquíssimo instrumento divino, produzido por homens compromissados, que auxiliam na elucidação das dúvidas terrenas, bem como efetivamente colaboram para o avanço moral da espécie humana.



Espíritas, agradeçamos primeiramente a Deus, soberanamente justo e bom, causa primária de todas as coisas, e aos nossos irmãos que enfrentaram adversidades políticas, sociais, filosóficas e religiosas para apresentar-nos o primeiro passo da caminhada evolutiva. Pois como prometido por Jesus, o consolador foi enviado. E encontrou na dedicação de Kardec o alicerce para sua materialização e divulgação.



Assim, façamos bom uso, não nos esquecendo de perpetuar seus ditames em ações que contribuam para a amenização de dores próprias, bem como, daqueles que se encontram em provas maiores do que as nossas.



Que Deus nos abençoe.

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