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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Jesus e a semeadura



Jesus e a Semeadura

Allan Kardec, o codificador da doutrina espírita, na questão 625 do Livro dos Espíritos, interroga ao espírito da verdade qual seria o modelo mais perfeito que Deus oferece a humanidade como guia e modelo. A resposta é simples, clara e objetiva: Jesus.

O Cristo demonstrou através de suas palavras e muito mais por suas atitudes, a condição moral perfeita que está ao alcance de todos os homens encarnados na terra. Embora, outros ilustres seres moralmente evoluídos terem compartilhado sua existência neste mundo, nenhum atingiu a magnitude daquele que apresentou ao mundo a lei de amor, justiça e caridade.

Livre dos vícios e mazelas que assombram e atrasam a humanidade, as condutas de Jesus sempre foram compatíveis com seus ensinamentos. A luz de seu espírito resultava em condutas harmoniosas, porque vivia o que falava. Em lições de amor, porque era mais do que um reformador moral. Em consolações, porque levava esperança e falava da vida futura. Em devotamento, porque era fiel a seus princípios e a sua missão terrena. Em justiça, porque tratava todos com igualdade, sem qualquer tipo de distinção. E em bondade, porque era animado pelo Espírito Divino, soberanamente justo e bom.

Os ensinamentos foram propagados, entregues oportunamente a todos nós das mais diversas formas, durante os vários milênios da existência humana.  Comparando-se assim, a semeadura do agricultor, que lança aos campos as sementes propícias ao desenvolvimento, dependendo porém do estado de cada terreno para a resposta quanto à possibilidade ou não de crescimento daquilo que lhe foi entregue. Falou assim Jesus através da parábola do semeador.

A época de Cristo, o costume era que as terras não fossem devidamente reservadas para o plantio, como habitualmente assistimos nos dias de hoje. Muito pelo contrário, as sementes eram lançadas nas condições que as terras se encontravam, ficando cada pedaço entregue a sua própria sorte para desenvolvimento ou não daquilo que lhe foi submetido.

O questionamento natural remete-nos a tentar entender o porquê fomos comparados com terrenos despreparados na famosa parábola do semeador.

Conversaremos mais sobre estes ensinamentos do Mestre Jesus e de Seu convite à todos nós, no nosso III Encontro da Juventude Espírita de Coronel Fabriciano, neste domingo! O tema principal, Semeadores de Jesus, se inspira no capitulo XVII do Evangelho Segundo o Espiritismo, “Sedes perfeitos”.

O objetivo do presente texto é apenas nortear o caro leitor quanto ao objeto de estudo em mais um encontro organizado em prol da propagação dos ensinos de Jesus à luz do Espiritismo.

Então, a singela comparação de Jesus na parábola do semeador, compara a semente com a palavra de Deus, verdadeiro tesouro moral, o Cristo por sua vez, na figura do enviado de Deus, titular da verdade, é representado por aquele que lança, o semeador que saiu a semear, o terreno, como já citado, somos nós, a humanidade, que independente do grau evolutivo, recebe a oportunidade dos ensinamentos do nosso guia e modelo.

A entrega dos ensinamentos, independente do nível moral do individuo é resultante da justiça divina. Cuja perfeição faz com que todos sejam tratados com igualdade, sem excesso ou falta de oportunidades. Cabendo a cada individuo fazer-se desenvolver através daquilo que lhe é entregue.

Nossa conduta frente aos ensinamentos caracteriza a analogia usada por Jesus na parábola do semeador. Tomar conhecimento das leis divinas e ensinamentos cristãos e ainda assim ignorá-los, nos equipara àquele que foi perdido ao inicio da caminhada, derrotado prematuramente em sua própria conduta de omissão.

Por sua vez, não basta apenas acolher os ensinamentos, é necessário desenvolve-los, caso contrário a missão da tentativa de semeadura restará fracassada, pois não fixara raízes no terreno lançado, comparado na parábola ao terreno rochoso. Por outro lado, quando recebemos e apesar disso ficamos reféns dos vícios terrenos somos comparados as sementes presas ao espinheiro. De toda sorte, aquele que recebe e pratica, vencendo a si mesmo, recebe em boa terra.

Assim, devemos procurar deixar brilhar a alvorada da caridade em nossos corações, pois somente assim contribuiremos para o nosso próprio desenvolvimento, dando exemplo e vida a tudo que Jesus nos deixou. Fazendo deste mundo um ambiente mais amoroso, fraterno e  benevolente, livres das más influencias das paixões mundanas, que estamos invariavelmente submetidos.

No entanto, não desanimemos, a semente lançada precisa encontra terreno propício para o seu desenvolvimento, sejamos, portanto, cada vez mais, estes. E acima de tudo, Semeadores de Jesus!

Vitor Madureira

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